29 agosto 2013

Reciclagem de Óleo de Cozinha

Na manhã do dia 16 de agosto os alunos da professora Maria, do 2º ano A, participaram de uma atividade incrível. Eles não apenas viram o óleo de cozinha usado se transformar em algo limpo, cremoso e cheiroso, com também participaram desse reaproveitamento de óleo que produziu sabão líquido!!

Dona Conceição
A Dona Conceição, avó do aluno Vítor Machado Rodrigues, ensinou e demonstrou a receita do sabão líquido, que rendeu 46 litros de sabão, que foram doados à escola.

"A experiência foi bastante positiva. Os alunos estiveram bem envolvidos em todas as etapas da atividade e foram visíveis as mudanças de atitude a partir das discussões em sala de aula. Através dos relatos dos pais e dos alunos percebi que o objetivo foi atingido. Acredito que pelo menos nesses lares o óleo de cozinha usado terá um destino correto." (Profª Maria, 2º ano A)



Atenção:
Essa receita utiliza ingredientes que podem oferecer riscos às crianças, e deve ser executada somente com a supervisão de um adulto!!



Confira abaixo a receita para reaproveitar o óleo de cozinha:

Sabão Líquido

Ingredientes:

1 quilo de soda cáustica
1 litro de água fervendo
2 litros e meio de óleo de cozinha usado e coado
2 litros de álcool combustível
15 litros de água quente
1 frasco de detergente líquido (+- 500ml)
25 litros de água fria

Modo de fazer

1º Em um balde grande de plástico, dissolva a soda cáustica em 1 litro de água fervendo;
2º Adicione o óleo, o álcool e mexa até ficar cremoso;
3º Adicione aos poucos, e em movimentos circulares, os 15 litros de água quente;
4º Adicione o detergente;
5º Adicione a água fria enquanto continua a mexer;
6º Engarrafe para ser usado.


27 agosto 2013

Conhecendo um pouco melhor: Marcos Andruchak


Na aula de informática dessa semana, 26 de agosto, o 3º ano E da professora Gláucia trabalhou, através do programa Paint, a obra de arte "Pipas", que o artista plástico Marcos Andruchak pintou em 2004.
Pipas (2004)

O artista

Marcos Andruchak é brasileiro, natural de Capanema - PR.
Com apenas 3 anos de idade, Marcos Andruchak começou a desenhar com as canetinhas coloridas que ganhou de presente da sua mãe. Aos 15 anos ele pintava seu primeiro quadro e, dois anos depois, participava de sua primeira exposição.
Hoje, Andruchak é um dos maiores exemplos da arte contemporânea brasileira.  Atua como Artista Plástico, Professor e Designer. Doutor pela ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo), além de  lecionar e atuar na pintura, trabalha com computação gráfica, design, animação e multimídia.
O estilo de Andruchak é forte e inspirador. Seus traços são facilmente percebidos, pois quebram a rotina cinza e carrancuda do espaço urbano fazendo prédios e muros de enormes telas ao ar livre. As cores aplicadas são, na maioria das telas, em tons alegres e quentes.
A técnica de composição utilizada pelo artista é o geometricismo, na qual as linhas da pintura são extremamente controladas, criando um equilíbrio matemático. Isso deve-se ao fato de Andruchak ser formado em Matemática, pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
Os temas abordados em suas pinturas rementem, principalmente, à cultura, conhecimento, sentimentos e pessoas. O estilo de suas obras sofre influência nítida do Cubismo. Impressionismo, Abstracionismo, Pop Art e Art Naif também influenciaram o pintor, nos seus trabalhos produzidos ao longo dos Anos 1990. Composições em 3D também estão no currículo do artista.


Veja abaixo algumas fotos do 3º ano E fazendo arte!

3º Ano E

23 agosto 2013

Oficina de Jogos Matemáticos - 5º ano

Os quantificadores são organizadores importantes que precedem os números. É desejável que eles estejam presentes desde o início da elaboração da linguagem, para que a criança desenvolva estratégias de raciocínio mesmo antes de saber contar.
São exemplos de quantificadores: Nenhum, todos, alguns, muitos, o, nem todos, apenas um, um, etc.

ELABORAÇÃO DE LINGUAGEM COM QUANTIFICADORES

O professor seleciona algumas peças e pede às crianças que formem frases observando os blocos do conjunto.
Por exemplo, o professor seleciona os seguintes blocos:
  • Quadrado Amarelo Grande Fino;
  • Quadrado Amarelo Pequeno Fino;
  • Círculo Amarelo Pequeno Fino;
  • Triângulo Amarelo Grande Grosso;
  • Círculo Amarelo Grande Grosso.
Em seguida, as crianças criam as seguintes frases:
  • Todos são amarelos
  • Um quadrado é grande
  • O triângulo é grande e grosso
  • Nenhum é retângulo.

CONSTRUÇÃO DE AGRUPAMENTO COM PISTAS DE QUANTIFICADORES SEGUIDA DE ANÁLISE

O professor apresenta algumas frases e pede à criança que construa um conjunto com cinco peças que obedeçam às frases apresentadas.
Nessa atividade é muito comum aparecerem conjuntos diferentes, mas desde que estejam de acordo com as frases determinadas, devem ser considerados corretos.


No período pré-lógico a criança já apresenta noções de classes. Ela já é capaz de separar seus brinquedos em grupos de bonecas, bichinhos de pelúcia, carrinhos, livros, dvd’s,cd’s, jogos e etc.
Ela também consegue compreender uma subclasse, como por exemplo,bonecas e bichinhos de pelúcia são brinquedos. Porém, se pedirmos que analise classe e subclasse ao mesmo tempo, terá muitas dificuldades de fazê-lo.
Nesse período a criança faz afirmações, mas não as argumenta para justificá-las.
Os Blocos Lógicos oportunizam situações ricas para o desenvolvimento dessa capacidade de argumentação, pois fazem com que a criança saia de seu pensamento onipotente, que só advém da sua própria realidade, para analisar algo externo.
Aos poucos a criança desenvolve a transformação da ação em pensamento, em operação mental. E os Blocos lógicos auxiliarão a criança na construção desse raciocínio.
Mais tarde, em torno dos oito ou nove anos, observamos que algumas crianças apresentam certas dificuldades na resolução de problemas matemáticos. Essa dificuldade, na maioria das vezes, se deve à incompreensão das ideias de classes e subclasses. Isto as impossibilita de analisar a situação, levando a maioria dos professores a concluir que a dificuldade está na interpretação pura da língua escrita ou na resolução de problemas em si, quando a falha está mesmo na estrutura de raciocínio lógico.
Cada função psíquica internalizada pela criança leva a uma nova reestruturação mental que interage com as estruturas pré-existentes. Quanto menor a idade da criança, maior sua plasticidade cerebral. Por isso, a estimulação, especialmente nessa fase, possibilitará um potencial muito mais amplo de raciocínio nas fases seguintes.

JOGO DE ANÁLISE DE ATRIBUTOS EM COMUM

O professor forma um conjunto:
  • Quadrado Azul Grande Fino;
  • Círculo Azul Grande Fino;
  • Triângulo Azul Grande Fino.
E apresenta as seguintes peças:
  • Quadrado Vermelho Grande Fino;
  • Triângulo Azul Pequeno Fino;
  • Círculo Amarelo Grande Grosso;
  • Retângulo Vermelho Pequeno Grosso.
E pergunta às crianças quais peças do segundo conjunto poderiam fazer parte do conjunto inicial.
Respostas possíveis:
  • O quadrado vermelho grande fino pode entrar porque é fino como os outros blocos.
  • O triângulo azul pequeno fino pode entrar porque é azul como os outros blocos.
  • O círculo amarelo grande grosso pode entrar porque é grande como os outros blocos.
  • O retângulo vermelho pequeno grosso não pode entrar porque NÃO tem a mesma forma, nem o mesmo tamanho, nem a mesma cor, nem a mesma espessura.

JOGOS DE INTERSECÇÃO

Os jogos de intersecção são excelentes para proporcionar às crianças situações de análise.
Primeiramente é preciso criar o problema e permitir às crianças que cheguem às suas conclusões. É o conflito que gera o desejo de encontrar uma solução.
O professor colocará dois aros (bambolês ou cordas) no chão, separadamente e sobre cada um deles um cartão com um atributo do mesmo tipo (ex: vermelho e azul). As crianças colocarão nesses espaços as formas correspondentes. O professor segue trocando apenas os atributos, mas mantendo os tipos (Grande e pequeno, grosso e fino, vermelho e azul, etc...), até que, em dado momento, o professor coloca atributos diferentes (azul e grande).
Isso confundirá as crianças, pois elas ficarão na dúvida sobre onde colocar as peças grandes e azuis. Até surgir a ideia de misturar os espaços, levando à noção de intersecção.
Diversas variações podem ser feitas, como uma em que o professor coloca blocos apenas na parte da intersecção e pede às crianças que descubram os atributos originais.
Também podem ser desenvolvidas intersecções com negações. São situações mais complexas que só devem ser apresentadas após a sedimentação da ideia de intersecção.
Os jogos com três ou quatro aros só são aconselháveis com crianças que possuam um bom domínio das atividades anteriores.



As expressões numéricas são momentos em que grande parte das crianças demonstra dificuldades. O motivo está numa fase muito anterior, quando a criança deve começar a interpretar sequências lógicas simples.
Os blocos lógicos fornecem excelentes oportunidades para estimular o desenvolvimento dessa aprendizagem. Além de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de construir sequências lógicas, a criança é estimulada a encontrar soluções variadas para uma mesma situação, o que está diretamente relacionado a descentração, essencial nessa fase.
Ao observar diferentes sequências lógicas, a criança terá a oportunidade de perceber que é possível haver ideias diferentes referentes a um mesmo objeto. E a capacidade de investigação futura amplia à medida que esta percepção acontece mais cedo. A criança não aprende apenas a construir sequências lógicas, mas a não se convencer com respostas simples.
E como nas situações anteriores, toda ação deve ser permeada pela verbalização, pois a capacidade de argumentação viabiliza o sucesso da passagem para as operações mentais. Os pensamentos de ordens superiores pressupõem um pensamento autônomo, independente de pistas dadas por outras pessoas e que possibilita a autocorreção.

JOGOS DE CONSTRUÇÃO DE SEQUÊNCIAS LÓGICAS

Para realizar esses jogos serão utilizados os cartões de atributos mais os cartões de negação, no caso de crianças mais avançadas.
A quantidade de ordens é variável, podendo ir de duas a quatorze, incluindo os cartões de negação.
De acordo com a sentença, serão aceitas respostas únicas ou variadas. Quanto mais
complexa a sentença, mais definida será a resposta. Vejamos os exemplos:


Veja abaixo as fotos dos professores de 5º ano apresentando essas oficinas:


fonte:
MARTINS, Fernanda Medeiros Alves Besouchet. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. In: Anais do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, 2012.

TOLEDO, Marília Barros de Almeida. Teoria e prática de matemática: como dois e dois, volume único: livro do professor. São Paulo: FTD, 2009.

22 agosto 2013

22 de agosto


Dia do Folclore


O que é Folclore?

Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil.
Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem a festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.

Criação da data

O Congresso Nacional Brasileiro, oficializou em 1965 que todo dia 22 de agosto seria destinado à comemoração do folclore brasileiro. Foi criado assim o Dia do Folclore Nacional. Foi uma forma de valorizar as histórias e personagens do folclore brasileiro. Desta forma, a cultura popular ganhou mais importância no mundo cultural brasileiro e mais uma forma de ser preservada. O dia 22 de agosto é importante também, pois possibilita a passagem da cultura folclórica nacional de geração para geração.

Comemoração

O Dia 22 de agosto é marcado por várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas e centrou culturais são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar a diante a riqueza cultural de nosso folclore. Os jovens fazem pesquisas, trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.
Nesta data, também são valorizadas e praticadas as danças, brincadeiras e festas folclóricas.

fonte:
Sua Pesquisa
Smartkids

21 agosto 2013

Oficina de Jogos Matemáticos - 4º ano

JOGO DE DOMINÓ

Os jogos de dominó são muito admirados pelas crianças. E quando adaptados aos blocos lógicos podem ser desenvolvidos de várias maneiras,a saber:

  • Com uma direção e, pelo menos, algumas diferenças ou semelhanças(uma, duas, três ou quatro); 
  • A criança precisa completar a sequência iniciada com uma peça que tenha, pelo menos, uma diferença ou mais, de acordo com o combinado; 
  • Com uma direção e quantidade de diferenças ou semelhanças determinadas (uma, duas, três ou quatro); 
  • A criança precisa completar a sequência iniciada com uma peça que tenha exatamente uma diferença ou mais, de acordo com o combinado; 
  • As duas situações anteriores podem ser realizadas nas duas direções.

SERPENTE COM UMA DIFERENÇA

Para este jogo o aluno já deve ter compreendido que para cada duas peças lógicas há pelo menos uma diferença.
Um aluno coloca uma peça dando-lhe a função de cabeça da serpente.
As outras deverão continuar a sequência de modo que a antecedente tenha apenas uma característica diferente. Ou seja, a segunda peça deverá ser diferente da primeira apenas uma característica, e assim por diante.
Exemplo:

  • círculo grande, amarelo e grosso; 
  • triângulo grande, amarelo e grosso; 
  • triângulo, pequeno, azul e grosso; 
  • triângulo grande, azul e grosso; 
  • retângulo grande, azul e grosso.

JOGO DA NEGAÇÃO

O professor mostra uma peça e pede para que as crianças digam tudo o que ela não é. Vendo um círculo azul, grande e fino, por exemplo, as crianças devem dizer que ele não é quadrado, não é retangular, não é triangular, não é grosso, não é pequeno, não é amarelo e não é vermelho.

O PRINCÍPIO DA CONTRADIÇÃO

A classe deve ser dividida em dois grupos e as 48 peças distribuídas de forma aleatória.
Após a divisão, cada grupo deve tentar ganhar, do adversário, uma peça que não possui. Só terá direito à peça desejada o aluno que nomear as quatro características dela.
Caso enumere as características de uma peça que seu grupo já possui, o jogador perde a chance da jogada. Ganha o jogo o grupo que, ao final, conquistar o maior número de peças.
O professor deve estipular um prazo para a duração da disputa.

JOGOS DE BINGO

A confecção é trabalhosa, mas o resultado é gratificante. Cada cartela deverá ter seis quadrados, cada um com quatro atributos correspondentes a uma das peças. Por meio da permutação de, pelo menos, um quadrado entre as cartelas, podem ser criadas diversas cartelas.
É importante observar o caso de cartelas repetidas, para evitar que várias crianças preencham várias cartelas ao mesmo tempo. As peças são colocadas em uma caixa ou em um saco e são sorteadas como num bingo tradicional. A criança deverá reconhecer a peça e
marcar o lugar exato e assim sucessivamente até completar a cartela. Vence a criança que completar a cartela primeiro que as demais.

Veja abaixo as fotos dos professores de 4º ano apresentando essas oficinas:

fonte:
MARTINS, Fernanda Medeiros Alves Besouchet. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. In: Anais do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, 2012.

TOLEDO, Marília Barros de Almeida. Teoria e prática de matemática: como dois e dois, volume único: livro do professor. São Paulo: FTD, 2009.

20 agosto 2013

Oficina de Jogos Matemáticos - 3º ano


O SALTA-POÇAS

O jogo começa com o professor contando uma história que contenha o tema poças.
Exemplo:

“Olavo foi brincar na rua logo após a chuva forte.
Como a rua estava cheia de poças, ele resolveu dar nome a cada uma delas. 
Agora vocês vão formar as poças usando peças do conjunto”.

Inicialmente, o professor deve introduzir a atividade pedindo para que o grupo forme cada poça com várias peças que tenham uma característica em comum. Feitas as poças, pede-se para uma criança dar um nome para a primeira delas, baseada na característica comum das peças que a formam.
Exemplo: a poça dos azuis; ou dos triângulos.
Outras crianças são chamadas para dar nomes às demais poças e, quando todas tiverem um nome, o professor pode pedir para que um aluno acrescente um pouco mais de água (uma peça) na próxima poça. A peça colocada deverá seguir a característica original da poça.

CLASSIFICAÇÃO COM DADOS

Com as formas todas juntas, joga-se um dado (que em vez de pontinhos em suas faces, apresenta as cores, por exemplo). As crianças deverão separar as peças de acordo com a cor que ficou na face superior do dado.  

Esse jogo pode variar utilizando nas faces dos dados os outros atributos. À princípio, convém utilizar um atributo por vez. Com a evolução do desempenho da turma, as atividades de classificação com dados podem chegar a utilizar os quatro atributos, mas o ideal é começar com apenas um dado e ir aumentando à medida que a criança demonstrar confiança e segurança.
Ao utilizar-se os quatro atributos ao mesmo tempo (forma, cor, tamanho e espessura), resultamos em uma única peça.
Torno a lembrar da importância da verbalização,principalmente na utilização dos conectivos e e ou.

CLASSIFICAÇÃO COM CARTÕES DE ATRIBUTOS

Os cartões substituem os dados, levando a criança a fazer uma reflexão sobre o fato de que dois opostos não podem acontecer simultaneamente.
Por exemplo, se uma criança vira dois cartões, o do atributo pequeno e o do atributo grande, ela terá que deixar um dos cartões de lado e escolher outro.
Com os dados essas situações não acontecem. A complexidade do jogo aumenta à medida que utilizamos mais cartões.
O jogo precisa de atenção constante para que a criança perceba as combinações possíveis e impossíveis de serem realizadas.


TABELAS DE ATRIBUTOS

Esses jogos são importantes porque estimulam a capacidade da criança para analisar as diversas características ou a capacidade de fazer uma síntese.
O professor cria uma tabela com 11 colunas (a quantidade de atributos existentes) e algumas linhas, sendo que na primeira linha indica com os símbolos todos os atributos, um por coluna. Para trabalhar a análise, o professor escolhe um dos blocos e pede que a criança coloque fichas nos atributos referentes ao bloco escolhido, verbalizando-os em seguida. A peça classificada deve ser sempre posta no início da fila, para que a criança consiga fazer uma associação entre a classificação e a peça classificada.

Já no caso da síntese o procedimento é o inverso. O professor coloca fichas nos atributos desejados e pede à criança que encontre a peça com os atributos determinados.
Nessas atividades é importante que a criança já esteja familiarizada com os símbolos de cada atributo.

SEQUÊNCIA LÓGICA

O objetivo é desenvolver a noção de sequência, onde as crianças montarão filas coloridas de acordo com uma ordem não explícita determinada pelo professor. 
Caso ache viável, o professor poderá utilizar a tabela ou os cartões de atributos.
A sequência pode ser com qualquer um dos atributos ou com mais de um atributo simultaneamente. 
Dependendo da idade, o jogo pode assumir um caráter competitivo, onde o professor determina uma sequência e distribui igualmente os blocos restantes às crianças. Em seguida, pede que elas descubram como a sequência foi formada e que completem com seus blocos de acordo com a ordem pré-determinada. 
Vence a criança que colocar suas peças antes das demais crianças.


Veja abaixo as fotos dos professores de 3º ano apresentando essas oficinas



fonte:
MARTINS, Fernanda Medeiros Alves Besouchet. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. In: Anais do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, 2012.

TOLEDO, Marília Barros de Almeida. Teoria e prática de matemática: como dois e dois, volume único: livro do professor. São Paulo: FTD, 2009.