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Independência ou Morte, do pintor paraibano Pedro Américo
(óleo sobre tela, 1888).

Semana da Pátria
O hasteamento das bandeiras de Marília, do Estado de São Paulo e do Brasil  e a execução do Hino Nacional, em frente ao paço municipal, marcaram o início das atividades da Semana da Pátria no município. A solenidade teve a apresentação dos alunos do 4º anos de nossa escola, da banda Marcial de Marília e do Colégio Bezerra de Menezes e dos atiradores do Tiro de Guerra 02-59. O evento contou com a presença de autoridades locais, civis e militares, secretários, vereadores,  e comunidade de um modo geral.

Ao som de Aquarela do Brasil os alunos dos quartos anos da manhã de nossa escola se apresentaram na abertura da Semana da Pátria, no paço municipal, no dia 2 de setembro, segunda-feira. Os professores Simone (4ºA), Alex (4ºB) e Juliana ensaiaram uma brilhante coreografia que foi prestigiada pelo prefeito Vinícius Camarinha, pelo vice-prefeito Sérgio Lopes Sobrinho (Serjão da ACIM), pela Secretária da Educação Fabiana Cruvinel, outras autoridades e público em geral, como se vê nas fotos abaixo.
São nossas crianças aprendendo e exercendo sua cidadania!

Durante a solenidade o prefeito Vinícius Camarinha destacou a importância da educação para a formação das crianças e de um país que busca sua independência social e política. Aproveitou ainda para convidar a população mariliense para participar do desfile de Sete de Setembro, que será realizado no próximo sábado, a partir das 9 horas, na avenida Sampaio Vidal. As festividades cívicas são uma realização da Prefeitura de Marília por meio da Secretaria Municipal de Cultura e tem como objetivo celebrar a liberdade e os 191 anos de independência do Brasil.

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.



Vejam as fotos da apresentação:



fonte:
Sua pesquisa
Prefeitura Municipal de Marília

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