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CARACOL

Ideal para as crianças mais novas, pois trabalha o corpo enquanto analisa os atributos de cada bloco.
Desenhando no chão uma “amarelinha” em forma de caracol, coloca-se em cada casa uma peça qualquer do conjunto.
A brincadeira começa como a amarelinha tradicional. A criança joga uma pedrinha na primeira casa, pula (com um ou dois pés) e diz um atributo qualquer da peça determinada.
Assim ela segue até chegar ao final da amarelinha.
O professor pode criar mais regras para o nível da brincadeira.

MODELO DA AMARELINHA DE CARACOL:

JOGO LIVRE

O professor distribui as peças para as crianças manuseá-las – descobrindo por si suas características – e classificá-las por cores, formas, espessuras e tamanhos.

CÓPIA SIMPLES

Uma criança monta a figura que desejar com algumas peças.
Em seguida, pede-se a outra criança para copiar a mesma figura, observando a disposição das peças.
No caso de existir apenas um conjunto de peças (o que impede a cópia por falta de peças), o professor pode sugerir que a figura seja reproduzida em tamanho ou espessura diferente.


COM O QUE ME PAREÇO?

Critério de Classificação: Objetos com mesma Forma.
A atividade consiste em desenhar com giz círculos, casinhas, barquinhos e outras figuras no chão, para que as crianças coloquem no chão as peças estabelecidas através de critérios previamente informados pelo professor.
Exige um raciocínio mais elaborado que a separação, que só permite juntar peças exatamente iguais. Nessa atividade é fundamental a verbalização, pois apenas a brincadeira intuitiva não é suficiente; é necessário que ela também “pense” sobre o seu brincar e discuta com os outros suas conclusões. É por meio da linguagem que a criança criará condições de elaborar o pensamento.
O papel do professor nessa atividade é o de mediador, para que possibilite à criança a transformação das suas ações em palavras. É dessa relação entre a ação e a verbalização que se constrói e se desenvolve a capacidade de argumentação.
Essa atividade, em especial, permite uma descentração do pensamento, levando a criança a sair do egocentrismo. A cor é especialmente importante para as crianças, por isso, geralmente é o primeiro critério percebido por elas.

MINHA FORMA É...

Critério de Classificação: Formas
Juntar todos os blocos e delimitar quatro espaços fechados, um para cada forma.  Sobre cada espaço será colocado um cartão com a figura de cada forma, sem cor. As crianças deverão separar as formas correspondentes nos devidos espaços.
Essa atividade as ajudará a perceber melhor os demais critérios, já que a cor é o critério que mais chama a atenção. O professor deve ter o cuidado de observar se a criança apresenta dificuldades em relação a determinados tipos de raciocínio, pois isso demonstra que ela ainda não tem condições de coordenar os dados apresentados, devido ao seu pensamento egocêntrico.
Só a diversidade de atividades lúdicas permitirá que ela saia dessa fase, interagindo de forma mais flexível. Chamo a atenção para a introdução, ainda que pouca, dos conectivos e e ou.


Veja abaixo fotos dos professores de 1º ano apresentando essas oficinas


fonte:
MARTINS, Fernanda Medeiros Alves Besouchet. Dos blocos aos números: as operações lógicas e o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático da criança. In: Anais do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP Universidade do Sul de Santa Catarina, Campus de Tubarão, 2012.

TOLEDO, Marília Barros de Almeida. Teoria e prática de matemática: como dois e dois, volume único: livro do professor. São Paulo: FTD, 2009.

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